quinta-feira, 24 de julho de 2014

25/07/2014 - 03:10

Ouvindo Caetano nessa madrugada marota me vem um turbilhão de sentimentos...


- Irei rir disso anos depois, mas não sei o que está acontecendo muito bem, só pensamentos soltos de como não quero ninguém além de você, e como você é tão interessante mesmo não tendo nada interessante -aparentemente- e talvez isso que te deixe mais ~interessante~
Talvez eu tenha me apegado simplesmente por você não se apegar, ou me apegado a forma de desprezo e amor ao mesmo tempo, não sei, só o que eu sei que sinto uma falta enorme...

Sei que já sofri tudo o que tinha e o que não tinha por você, mas sei que se você voltar, de repente, meu céu ficará colorido em apenas um milissegundo, e toda a felicidade voltará para colorir esses dias black/white que você deixou.

E sei, que mesmo tentando me esforçar para esquecer você e colocar outra pessoa no seu lugar, ninguém irá tomar, sempre irá ficar esse V A Z I O    E N O R M E   esperando você para preencher novamente.


Sabe, minha bateria está acabando..


Muita gente desconhece, olará, viu?
Muita gente desconhece

quarta-feira, 8 de maio de 2013

"Mas, na verdade, era só solidão"

Hoje, depois de muito tempo, volto a escrever no meu blog, que foi deixado de lado por falta de criatividade, não ter um publico pra ler e por eu ter uma vida muito monótona.
Volto a escrever hoje, não por ter uma atividade aguçada, ter um publico ou uma vida badalada. Volto a escrever hoje para que eu possa ver o que se passou na minha vida no meu tempo de graduação, irei escrever aqui como se fosse um "diário de bordo" de uma longa viagem, que é minha graduação, que será lido por mim depois de formado, casado (ou não) e com uma vida estabilizada, para que eu possa ler e sorrir das coisas que escreverei aqui.
Dia 24 de novembro de 2012 realizo enfim meu sonho de partir de casa, sair do interior e morar na capital, acho que é o que todo adolescente interiorano quer na minha idade. Liberdade, festas, novos amigos e oportunidade de traçar uma vida totalmente diferente da que tinha no interior, mas isso não foi muito bem o que ocorreu na minha vida.
Sempre achei que morar fora de casa fosse fácil, minha liberdade era o que eu mais queria, o "poder" de sair de casa a qualquer hora que fosse, chegar em casa a hora que fosse, na situação alcoólica que estivesse, ter a maior ressaca da vida sem uma mãe pra perturbar, era simplesmente isso que eu queria.
O tempo foi passando e percebi que essa liberdade eu tinha alcançado, mas no meu momento de solidão me vi a pensar, era liberdade ou era solidão? Foi quando me veio a mente a música dos Engenheiros do Hawaii - "O preço", uma banda que outrora um amigo antigo tinha me apresentado e virado um vicio, que naquele momento descreveu minha vida com o seguinte trecho:


"Pensei que era liberdade
Mas, na verdade, era só solidão".


Não sou a pessoa mais sentimental do mundo, pra falar a verdade, faz muito tempo que não choro, mas quando comecei a ouvir essa música meus olhos se encheram de lágrimas e a saudade de casa bateu! E que saudade! Saudade principalmente da minha mãe, de como ela fazia tudo por mim, das idas ao centro na cidade nas tardes de terças mesmo sem ter nada pra fazer, enfim, dessa amizade que eu mantinha com a mesma. Me vi perdido, e por saber que ela estava há cerca de 400 km de distância foi pior ainda. Nunca consegui contar meus sentimentos para alguém, seja os meus problemas familiares, meus amores platônicos, ou neste caso, a solidão que eu estava passando. Acho que ninguém nunca percebeu quando eu estou no fundo do poço, sempre tento me manter sorrindo e me comunicando ao máximo para que ninguém perceba, e esse meu "fechamento" fez com que esse momento de solidão durasse ainda mais e piorasse. Não que eu ache isso ótimo, mas sem querer não consigo me abrir pra ninguém. (Irei trabalhar isso futuramente).

Então, me despeço desse post, mas com a esperança de continuar escrevendo para relembrar esses dramas futuramente, deixarei aqui o vídeo da música do Engenheiros:




segunda-feira, 2 de abril de 2012

Meu dentista disse...

"My dentist once told me that letting go is like pulling a tooth. When it was pulled out, you’re relieved, but how many times does your tongue run itself over the spot where the tooth once was? Probably a hundred times a day. Just because it was not hurting you doesn’t mean you did not notice it. It leaves a gap and sometimes you see yourself missing it terribly. It’s going to take a while, but it takes time. Should you have kept the tooth? No, because it was causing you so much pain. Therefore, move on and let go."

terça-feira, 20 de março de 2012

Amizades momentâneas

Estranho é quando você olha suas fotos antigas e vê a quantidade de pessoas que já passaram na sua vida. Vê os momentos felizes que geraram aquelas belas imagens. Vê a amizade (mesmo que momentânea) que existia entre você e aquelas pessoas. Mas é estranho, muito estranho... Hoje você nem ao menos sabe como aquelas pessoas estão, aquelas pessoas que você chamou de amigo, aquelas pessoas que você desejou que sua amizade com elas durasse pra sempre. E como diz a bela música:

E o que vai ficar na fotografia, são os laços invisíveis que havia (8)